PUBLICAÇÕES
VOLOBUEF, Karin. Frestas e arestas: A prosa de ficção do romantismo na Alemanha e no Brasil. São Paulo: Ed. da UNESP, 1999. (Coleção Prismas). 470p. ISBN 85-7139-222-6.
"O romantismo foi um movimento crítico, rebelde, inquisitivo, revelador. Houve as lágrimas, sem dúvida, mas também o grito por justiça; o gesto retrógrado mas também a diligência inovadora; o espírito voltado para o passado mas também o olhar em busca do futuro… O que o identifica e distingue não é um ideário fixo e imutável, mas o desejo de realizar algo novo, diferente, original… Nesse sentido, não apenas cada indivíduo procurou em si mesmo o gérmen daquilo que poderia criar, como também cada nação que acolheu o espírito romântico seguiu um caminho próprio… Como resultado, não houve apenas um romantismo, mas inúmeros."
Capítulos de
livro:
VOLOBUEF, Karin.
As viagens de Adelbert von Chamisso: da literatura à ciência, da Alemanha ao
Brasil. In: OLIVEIRA, Paulo Motta (Org.). Figurações
do oitocentos. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2008. p. 39-51. ISBN
978-85-7480-339-5.
VOLOBUEF, Karin.
Os vários naufrágios
VOLOBUEF, Karin. Gonçalves Dias e Patkull – um brasileiro na Europa, um europeu no Brasil. In: CAIRO, Luiz Roberto; OLIVEIRA, Ana Maria Domingues de (Org.). América – Ensaios sobre memória e representação literária. Assis: Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, 2007, p. 165-182. ISBN 978-85-88463-26-4.
VOLOBUEF, Karin. Rousseau, Hoffmann e a criatividade romântica. In: MARQUES, José Oscar de Almeida. (Org.) Reflexos de Rousseau. São Paulo: Editora Humanitas/FAPESP, 2007, p. 129-135. ISBN 978-85-7732-034-9.
VOLOBUEF, Karin. Rousseau e Kleist. In: MARQUES, José Oscar de Almeida. (Org.) Verdades e mentiras: 30 ensaios em torno de Jean-Jacques Rousseau. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 2005, p. 471-476. ISBN 85-7429-488-8.
VOLOBUEF, Karin. E. T. A. Hoffmann em três leituras brasileiras. In: IZARRA, Laura P. Z. (Org.) As Literaturas Estrangeiras e o Brasil: Diálogos. São Paulo: Humanitas; FAPESP, 2004, p. 243-257. ISBN 85-98292-08-7.
VOLOBUEF, Karin. O intricado mundo de Elias Canetti: uma análise de Auto-de-fé. In: GRANT, Colin (Org.) Literatura alemã contemporânea - Ensaios críticos. Rio de Janeiro: C. B. Grant / Inter Nationes, 1999. p. 143-157. ISBN 85-900939-1-3.
Artigos:
No Exterior:
VOLOBUEF, Karin. E. T. A. Hoffmann: ‚Urheber‘ einer der ersten brasilianischen Kurzgeschichten. E. T. A. Hoffmann-Jahrbuch. Berlin (Erich Schmidt Verlag), v. 10, p. 120-129, 2002. ISSN 3-503-06159-2.
No Brasil:
VOLOBUEF, Karin.
Álvares de Azevedo e a ambigüidade da orgia. Organon. Porto Alegre
(UFRGS), v. 38/39, p. 113-131, 2005. ISSN 0102-6267.
Abstract: Os contos de Noite na taverna,
de Álvares de Azevedo, são muitas vezes rotulados como “fantásticos”. Na verdade,
ao invés de explorarem o sobrenatural (conforme seria de esperar), os contos
estão centrados na temática da depravação, do crime, da morte. Embora sejam
apresentados pelos personagens-narradores como os relatos de suas próprias
aventuras, há grande número de indícios que parecem desmentir sua aparente
veracidade: os contos trazem explícitas as marcas de sua ficcionalidade. Com
isso, o texto ganha um sentido auto-reflexivo ou meta-ficcional. E aquilo que à
primeira vista parecia uma orgia na taverna, revela-se como orgia poética.
VOLOBUEF, Karin. Friedrich Schiller e Gonçalves Dias. Pandaemonium Germanicum. São Paulo (USP/Humanitas), v. 9, p. 77-90, 2005. ISSN 1414-1906.
Abstract: O artigo retraça algumas etapas
da recepção de Schiller na Inglaterra e Portugal, especialmente no que se
refere ao impacto causado pela peça Os bandoleiros e a narrativa O
visionário. Schiller não apenas foi lido e traduzido, mas suas obras
efetivamente produziram ecos na literatura fora da Alemanha. Seu estímulo,
idéias e criações sem dúvida deram um impulso fundamental para o Romantismo de
muitos países – inclusive do Brasil. Aqui suas reverberações chegaram via
França ou Portugal, mas, pelo menos no caso de Gonçalves Dias, Schiller foi
lido diretamente
VOLOBUEF, Karin.
E. T. A. Hoffmann e Machado de Assis: literatura e música. Contexto.
Vitória (UFES), ano XII, v. 11, p. 25-33, 2004. ISSN: 1519-0544.
Abstract:
E. T. A. Hoffmann criou muitas obras envolvendo o mundo da música, nas quais
aborda desde compositores e vocalistas até aulas de canto e saraus. Sua galeria
de personagens, que inclui o conselheiro Krespel (citado até por Álvares de
Azevedo), contém figuras históricas, como o compositor C. W. Gluck (1714-1787),
e criações fictícias, como o maestro Johannes Kreisler. No Brasil, a temática
musical retorna em Machado de Assis, em cuja narrativa “Um homem célebre” ecoam
elementos de Hoffmann.
VOLOBUEF, Karin. Victor Hugo e o grotesco em “Notre-Dame de Paris”. Lettres Françaises. Araraquara, v. 5, p. 25-34, 2003. ISSN 1414-025X.
Abstract: Partindo das teorias de Wolfgang Kayser e outros pesquisadores, comenta-se o papel do grotesco no romance Notre Dame de Paris, de Victor Hugo, com ênfase na relação entre o personagem Quasímodo e a catedral. Ao final, são mencionadas algumas obras de autores europeus e brasileiros que, seja como precursores, seja como sucessores, criaram obras afins à de Victor Hugo.
VOLOBUEF, Karin. E. T. A. Hoffmann e o Romantismo brasileiro. forum deutsch. Rio de Janeiro (UFRJ), v. 6, p. 103-113, 2002.
VOLOBUEF, Karin. Aspectos do Simbolismo em A mulher sem sombra de Hugo von Hofmannsthal. Pandaemonium Germanicum (USP), v. 4, p. 223-256, 2000.
Abstract: O texto
VOLOBUEF, Karin. Individualismo e sentimentalismo
(Novalis e José de Alencar): duas formas de subjetividade no Romantismo. Itinerários.
Araraquara (Pós-Graduação
Abstract: O objetivo do artigo é fazer uma leitura paralela de dois contos românticos – Jacinto e Rosinha (1802), do alemão Novalis, e Cinco minutos (1856), do brasileiro José de Alencar – analisando como os dois autores trabalham a questão da subjetividade. O levantamento de uma série de traços distintivos permite concluir que há diferenças drásticas entre os Romantismos na Alemanha e Brasil: enquanto a subjetividade do primeiro pode ser chamada de individualismo, a do segundo pende para o sentimentalismo. Em outras palavras: o Romantismo alemão enfatiza o "eu", ou seja, o indivíduo isolado às voltas com angústias de cunho intelectual; o Romantismo brasileiro dá maior peso à emotividade, aos sentimentos desse indivíduo, cujas angústias são de cunho amoroso.
VOLOBUEF, Karin. Uma leitura do fantástico: "A invenção de Morel" (A. B. Casares) e "O processo" (F. Kafka). Revista Letras. Curitiba (UFPR), v. 53, p. 109-123, 2000.
Abstract: O propósito do artigo é realizar uma análise da narrativa La invención de Morel (1940), de Adolfo Bioy Casares. Em primeiro lugar, mostra-se que o texto apresenta diversos traços característicos do gênero fantástico no século XX. Em segundo lugar, são indicados vários elementos que Casares aproveitou do romance O processo (1925), de Franz Kafka.
VOLOBUEF, Karin. Os escombros na literatura e na História alemãs após 1945: uma análise de "O gato ruivo" de Luise Rinser. Revista de Letras. São Paulo, v. 35, p. 15-23, 1995.
Abstract: Esta análise do conto O gato ruivo (1948) de Luise Rinser procura mostrar como diversos aspectos do texto - tais como enredo, personagens, motivos, etc. - são trabalhados pela autora de maneira a refletirem diretamente a realidade extratextual, ou seja, o momento histórico e social vivido pela Alemanha logo após a Segunda Guerra Mundial.
VOLOBUEF, Karin. Ironia e opressão: Franz Kafka e seu "Relatório para uma academia". Revista de Letras. São Paulo, v. 34, p. 23-33, 1994.
Abstract: A opressão experimentada por um indivíduo diante de um meio social que lhe é hostil e cujas normas lhe são incompreensíveis é um dos motivos fundamentais da obra de F. Kafka. O conto Um relatório para uma academia mostra de modo exemplar como essa temática é desenvolvida pelo autor. Esse texto apresenta diversos paralelos com o Notícias de um jovem e culto rapaz de E. T. A. Hoffmann, muito embora cada autor tenha trabalhado a questão de modo peculiar.
VOLOBUEF, Karin. Um estudo do conto de fadas. Revista de Letras. São Paulo, v. 33, p. 99-114, 1993.
Abstract: O propósito deste artigo é levantar os traços básicos próprios do gênero maravilhoso e do conto de fadas, tanto na sua forma "popular" como na "artística", a partir das teorias de Todorov, Propp e Lüthi. A fim de destacar as peculiaridades do conto de fadas artístico em relação ao popular, elaborou-se a seguir a análise de Klein Zaches genannt Zinnober (O pequeno Zacarias, chamado Cinábrio) do escritor alemão E. T. A. Hoffmann (1776-1822). Uma vez que tanto a coleta de contos populares como a produção de contos de fadas artísticos ganharam um impulso decisivo durante o movimento romântico na Alemanha, o artigo ateve-se basicamente a este período.
Traduções:
MOTTE-FOUQUÉ,
Friedrich de La. Ondina.
Tradução e Introdução de Karin Volobuef. São Paulo: Editora Landy, 2006. 149 p.
ISBN 85-7629-050-2.
Leia o Prefácio
Leia o Primeiro capítulo
Leia o Segundo capítulo
HUMBOLDT, Wilhelm von. Forma das línguas. In: HEIDERMANN, Werner; WEININGER, Marcus J. (Org.). Wilhelm von Humboldt: Linguagem, Literatura, Bildung. Edição bilíngüe alemão-português. Vários tradutores. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. p. 95-119 (tradução de Karin Volobuef). ISBN: 85-88464-06-3.
RÉE, Jonathan. Heidegger; História e verdade em ‘Ser e tempo’. Trad. José Oscar de Almeida Marques e Karin Volobuef. São Paulo: Editora da UNESP, 2000. 64 p. (Coleção Grandes Filósofos). ISBN: 85-7139-280-0.
HOFFMANN, E. T. A. O Pequeno Zacarias chamado Cinábrio. Tradução, prefácio e notas de Karin Volobuef. Edição bilíngüe alemão-português. São Paulo: Ars Poetica, 1994. 191p. (Coleção Ficção; Série Germanica, 1). ISBN 85-85470-40-2.
Leia o Prefácio
Leia o Primeiro capítulo
Leia o Segundo capítulo
Organização de
obras:
VOLOBUEF, Karin (Org.) II Colóquio de Estudos Germânicos “Mito e magia”, 2, 2006. Anais.... Araraquara, SP (Faculdade de Ciências e Letras da UNESP), 2007. Publicação em CD-ROM.
MARQUES, José Oscar de Almeida; VOLOBUEF, Karin
(Org.) II Colóquio Rousseau, 2, 2005. Anais.... Campinas, SP (Setor de
Publicações do IFCH-UNICAMP), 2006. Publicação
ITINERÁRIOS.
Araraquara (Programa de Pós-Graduação
ITINERÁRIOS.
Araraquara (Programa de Pós-Graduação
ITINERÁRIOS.
Araraquara (Programa de Pós-Graduação
ITINERÁRIOS.
Araraquara (Programa de Pós-Graduação
Revisão técnica
de tradução:
GRANT, Colin (Org.) Literatura alemã contemporânea - Ensaios críticos. Revisão de Beatriz Mariz Maia de Paiva, Karin Volobuef e Izabela Maria Furtado Kestler. Rio de Janeiro: C. B. Grant / Inter Nationes, 1999.
THIELICKE, Helmut. Goethe e o cristianismo. Trad. de Ronald Kyrmse. Revisão de Karin Volobuef. São Paulo: Ars Poetica, 1993. 126 p.