(Disciplina Optativa) HISTÓRIA DO TEATRO ALEMÃO

Código: LEM

PRÉ-REQUISITO: Não há

Número mínimo de alunos: 10

Número máximo de alunos: 30

 

OBJETIVOS:

A disciplina pretende oferecer uma visão geral das principais tendências do teatro em ordem cronológica desde o século XVIII até o XX, contemplando autores alemães, suíços e austríacos. A discussão das peças observará a sua estrutura formal (construção enquanto texto), seu âmbito temático (temas e questões abordados) e sua contribuição estética (em termos de inovações introduzidas) para o desenvolvimento do teatro em língua alemã.

Todos os textos serão lidos em TRADUÇÃO para o português.

 

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

O curso baseia-se em uma seleção de expoentes da dramaturgia em língua alemã, desde o nascimento da tragédia burguesa no século XVIII, as tendências decisivas (como a classicista e a realista) do teatro no século XIX, o impacto no século XX das vanguardas (expressionismo) e a proposta do teatro épico (Brecht), até alguns dos dramaturgos de maior expressividade nas décadas posteriores à Segunda Guerra.

 

METODOLOGIA DO ENSINO:

  1. Aulas expositivas
  2. Discussão em classe das obras dramáticas, objetivando sua análise e interpretação
  3. Leitura de textos relacionados na Bibliografia Básica.

 

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Para fins de avaliação serão considerados:

- participação do aluno ao longo do curso (leituras efetuadas, contribuição às discussões em classe, assiduidade)

- trabalho final ou seminários versando sobre tema referente ao teatro alemão

 

RECUPERAÇÃO: Não será oferecida recuperação.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARON, Irene. _____. Georg Büchner e a modernidade. São Paulo: Annablume, 1993.

BORNHEIM, Gerd A. O sentido e a máscara. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1969. (Debates, 8).

EWEN, Frederic. Bertolt Brecht; Sua vida, sua arte, seu tempo. Trad. Lya Luft. São Paulo: Globo, 1991.

GODOY, Lúcia A. N. de. ‘Judite’ de F. Hebbel. Revista de Letras. Assis (UNESP), v. 7, p. 151-180, 1965.

HEISE, Eloá. Dürrenmatt: o riso como arma. Projekt; Revista de cultura brasileira e alemã. São Paulo, v. 3, p. 26-27, maio 1991.

_____. A atualidade de Heinrich von Kleist. Projekt; Revista de cultura brasileira e alemã. São Paulo, v. 11, p. 32-33, nov. 1993.

_____. Os elementos do surrealismo na peça ‘Marat/Sade’ de Peter Weiß. Pandæmonium germanicum. São Paulo (USP), v. 1, p. 45-54, 1997.

MAGALDI, Sábato. O texto no teatro. São Paulo: Perspectiva / Edusp, 1989. (Estudos, 111).

MONETTA, Zelinda T. G. Wolfgang Borchert em ‘Draussen vor der Tür’. Revista de Letras. Assis (UNESP), v. 16, p. 253-269, 1974.

ORLANDI, Enzo (Dir.) Schiller. Trad. Norberto Ávila e António Salvado. Lisboa: Editorial Verbo, 1972. (Gigantes da Literatura Universal, 17).

RIBEIRO, Leo Gilson. Cronistas do absurdo; Kafka, Büchner, Brecht, Ionesco. 2. ed. Rio de Janeiro: José Álvaro, 1965.

RODRIGUES, Wilma. Técnicas do distanciamento no teatro épico de Bertolt Brecht. Revista de Letras. Assis (UNESP), v. 13, p. 193-209, 1970/71.

_____. As peças didáticas na dramaturgia brechtiana. Texto. Araraquara (UNESP), v. 4, p. 189-213, 1978.

RÖHL, Ruth. Teatro expressionista. Pandæmonium germanicum. São Paulo (USP), v. 1, p. 21-26, 1997.

_____. O teatro de Heiner Müller. São Paulo: Perspectiva (Coleção Estudos, 152).

ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva. (Debates, 193).

_____. Teatro moderno. 2. ed. São Paulo: Perspectiva,1985. (Debates, 153).

_____. Autores pré-românticos alemães. 2. ed. São Paulo: EPU, 1991.

_____. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva / Edusp; Campinas: Edunicamp, 1993. (Debates, 256).

_____. História da literatura e do teatro alemães. São Paulo: Perspectiva / Edusp; Campinas: Edunicamp, 1993. (Debates, 255).

_____. ‘Andorra’ no Teatro Oficina. In: Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva / Edusp; Campinas: Edunicamp, 1993. (Debates, 256).

_____. Schiller anti-romântico. In: ___. Texto/contexto II. São Paulo: Perspectiva / Edusp; Campinas: Edunicamp, 1993. (Debates, 257), p. 267-273.

SOETHE, Paulo Astor. Dürrenmatt: a patologia do poder e a opção pela comédia. Revista Letras. Curitiba (UFPR), v. 41-42, p. 143-163, 1992-93.

THEODOR, Erwin. O trágico na obra de Georg Büchner. São Paulo: Fac. Filosofia, Ciências e Letras/USP, 1961.

_____. Recursos expressivos na evolução da obra dramática de Gerhart Hauptmann. São Paulo: Edusp, 1964. (Boletim, 295).

_____. Temas alemães. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura / Comissão de Literatura, 1965. (Coleção Ensaio, 41).

_____. Frank Wedekind, precursor do teatro atual. Língua e Literatura. São Paulo (USP), v. 1, p. 139-150, 1972.

_____. Perfis e sombras; Estudos de literatura alemã. São Paulo: EPU, 1990.

EMENTA: Quadro histórico do teatro alemão.

 

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